Olá, bom dia!

Antes de qualquer coisa… deixa eu te perguntar algo simples, mas que pode mudar tudo:

O que faz você acordar pela manhã?

Aliás, vamos melhorar a pergunta: pelo que você sai da sua cama todas as manhãs?

Mais ainda: o que te motivou a deixar a sua casa, sua família, o conforto do seu lar, seu marido, sua esposa, seu lindo cãozinho, seu papagaio, seu gato…

Enfim, e o que é pior: sentar por alguns bons minutos num ambiente fechado para ouvir oque um outro desconhecido, estranho como eu, tem a dizer sobre Vendas?

Um amigo meu diria: não vou nem amarrado… Outro de vocês convidaram um colega escutaram: Macho, tem nem perigo de eu ir nisso aí.

Porém… sempre há um porém… eu diria: graças a Deus há um porém…

Olha só, vou ser breve… quando você menos esperar já terminei… você não vai nem esquentar sua cadeira, fique tranquilo… já já você estará no caminho de seu próximo destino.

Mas antes, deixa eu te contar uma história…

Aqui entra a história do menino Edson como forma de exaltar o valor de quem escolheu estar ali. O propósito do Edson, mesmo sem saber o que o aguardava, o fazia sair de casa todos os dias. Assim como cada um ali presente também saiu com um motivo.

Pelo que o menino Edson saía de sua casa aos 11 anos no interior de Minas Gerais, antes do sol nascer, sem ter comido pelo menos um pedaço de pão, pegava três ônibus precários,descia do último ônibus, andava 40 minutos a pé, treinava a manhã inteira sob o olhar deum treinador exigente ao extremo?

Era uma vez o menino Edson. Após 5 horas de muito suor e dores no corpo, seguia o caminho de volta para sua casa… cansado, mais 40 minutos andando debaixo de um sol escaldante, outros três ônibus precários, e agora com o estômago mais vazio do que nunca,chegava em sua humilde casa, cumprimentava seu pai, beijava sua mãe, comia a desnutrida refeição que tinha sobrado e, exausto, com a alma já querendo abandonar o corpo, deitava, dormia e no dia seguinte acordava às 4 da manhã para repetir aquele doloroso processo.

O menino Edson não sabia o que a vida lhe reservara. Mas ele acordava todos os dias como coração em chamas. Um desejo enorme de realizar seu sonho e ser alguém na vida, vencer na vida.

Desejo pelo qual ele enfrentou todas as incríveis adversidades de uma criança pobre.

E foi mediante essa gana, disciplina, persistência e discernimento a respeito dom herdado por Deus que o menino Edson Arantes do Nascimento se transformou no terceiro nome mais conhecido do mundo, atrás da marca Coca-Cola, e de um personagem mundial que eu, tenho certeza, ninguém aqui neste auditório ouviu falar: Jesus, o Cristo.

Foi sofrendo, passando fome, expondo mente e corpo ao limite do suportável, que o menino Edson, filho do seu Dondinho, virou Pelé – o maior jogador de futebol de todos os tempos!

Aquele que, com a habilidade de suas pernas e corpo, sua genialidade, encantou gregos, troianos, reis, rainhas, cristãos e ateus, ricos, pobres, brancos e negros. Foi com sua genialidade que Pelé conseguiu o feito inédito de parar uma guerra, para que todos pudessem assistir a um jogo do Santos.

Edson é o Pelé. E essa história não é sobre futebol. É sobre propósito.

👣 História do Galego – O Antiexemplo

Agora deixa eu te contar de outro personagem. Um bem diferente. Um clássico das ruas Do brasil.

O vendedor é uma versão atualizada do galego… quem não conhece um galego?

Cara chato, bruto, mais grosso que parede de igreja… mas que sabia ler as mentes…aquele insistente, suado, de bermuda, camiseta e boné, que passava com seu inacreditável abarrotado carrinho na nossa porta todos os dias, nos convencendo a comprar infinitos, variados e impensáveis produtos, dos quais nem precisávamos, mas que adquirimos de de sorriso no rosto…

O galego, ah o galego! Cabra véi, danado…

Dominava e perturbava nosso juízo com seu incrível poder de persuasão e alto poder de confiança… como ele podia sobreviver vendendo sem garantia de nada, apenas anotando nome, endereço, produto, valor quantidade de parcelas?

E, mesmo sem nem pagar os antigos, comprávamos mais e mais itens que até hoje estão guardados em cima do armário?

Minha tia tem um jogo de pratos ainda sem usar, porque só vai abrir e colocar na mesa quando tiver visita que mereça… o que, pelo que vi, vai demorar… mesmo porque ela está esperando o galego trazer um jogo de pratos num tom que combine com a toalha azul celeste que ela usa aos domingos, após ouvir Roberto Carlos no rádio…

Se não pode convencê-los, confunda-os.

O cliente quer que você diga o que ele pensa, através da sua boca com a sua voz.

Faz sentido vender um berço de madeira com 150 anos de garantia?

E é justamente por isso que eu trago esse exemplo aqui.

O galego vendia muito. Mas deixava rastro. O galego convencia. Mas não cuidava. O galego era persuasivo. Mas não era confiável.

E é por isso que…a gente precisa falar sobre VENDA SEM VENDER A ALMA, com CRM.

🎯 Tema Central: CRM com Alma

Falar sobre vendas é um desafio para mim… pensei em vários pontos que poderíamos abordar como gatilhos de urgência, escassez, prova social, novidade, garantia, prazer e dor, exclusividade, curiosidade… técnicas de persuasão.

Mas tem algo que eu sou muito melhor e falaria com tranquilidade sobre: organização.

E é por isso que chego até vocês com essa provocação: CRM não é um sistema desorganização. É uma atitude. Cuidar, registrar, acompanhar, lembrar o nome do filho, perguntar como foi o lançamento da coleção, lembrar da dor que o cliente confidenciou no último café. Tudo isso é CRM com alma. É ter sensibilidade para entender como o cliente gosta de ser tratado, o que ele valoriza, e permitir que suas próximas decisões comerciais sejam baseadas no que faz sentido para ele — não apenas para o seu produto ou processo. “Talvez você pense: ‘Mas Adriano Cunha⁺, como escalar isso tudo que é tão pessoal? ‘A resposta é simples: É possível escalar o que parece não ser escalável — o relacionamento. E é exatamente isso que o CRM com alma permite: cuidar de centenas de pessoas como se fossem únicas, registrar o que importa, retomar conversas, honrar histórias. “Esse é o espírito de vender sem vender a alma: cuidar com inteligência emocional e agir com propósito.

🎯 Tema do convidado: CRM na prática

PASSAR A BOLA PARA O ESPECILISTA EM CRM ALEX

🙌 Visibilidade e Relação: A Troca Real

Quem coloca um outdoor quer ser visto. Quem faz adesiva cão quer ser visto. Quem expõe
aqui no evento (mostrar o crachá de mesa) quer ser visto.

Quem quer ser visto… quer aplausos.
(Aqui: momento para chamar os presentes para aplaudir uns aos outros.)

Quem posta no story ou no status quer ser visto. Quer aplausos.
Agora vamos falar sobre um detalhe simples, mas que muda tudo:

Você só vê quem está salvo no seu telefone. E só é visto por quem tem o seu número salvo.
É uma troca. São as diretrizes do WhatsApp.
Eu te convido para sair de trás dos bastidores e fazer parte desse time de atendimento.

Não é sobre “Vinde a mim”. Vendas é sobre relacionamento.

Distribua seu número de telefone. E aplauda.”

Quem aqui já viu o procedimento do Adriano Cunha⁺ ao salvar um contato?

Vou salvar o teu contato, para ficar bem completo e organizado, por favor:
Nome completo:
Data de Nascimento:
Instagram:
e-mail:

Para ser recíproco, seguem os meus dados:
Adriano Cunha
Aniversário: 25/02/86
https://www.instagram.com/adrianocunhamais/
e-mail: adriano@dicaderepresentante.com.br

“Quem você seria, se tratasse todos os seus clientes como trata os novos?”

📞 Ação prática da semana

Nesta semana, escolha um cliente antigo. Ligue. Pergunte como ele está. Não tente
vender. Apenas se reconecte. CRM começa com cuidado. Resultado é consequência.

🧠 Provocações finais

💡 O Primeiro Cliente: Nosso Próprio Time

Depois de tudo isso, quero deixar uma reflexão que talvez seja a mais importante desse
encontro:

Se CRM é relacionamento… se vender é cuidar… então o primeiro cliente que você tem,
é o seu próprio time.

Às vezes estamos tão preocupados em atender o próximo, que esquecemos de reconhecer
quem já veste a camisa, quem já está com a gente.

Aqui no Café com Vendas, a gente acredita que valorizar o elenco é tão importante quanto
buscar novos protagonistas.

(em tom direto e afetivo):

👉 Olha pro lado. Quem tem te ajudado nos bastidores? 👉 Quem compartilhou
aprendizado contigo nos últimos encontros? 👉 Quem é referência de constância,
generosidade, ou coragem silenciosa nesse grupo?

“Então, nesse momento, eu quero convidar vocês a reconhecerem quem está aqui com
vocês hoje.

(Pausa e convite à manifestação pública de reconhecimento: um abraço, um elogio, um
aplauso, um bilhete espontâneo…)

Dinâmica rápida
Pergunte para quem está ao seu lado ou a sua frente:
Aqui na confraria, você sente que tem espaço para crescer, caso você queira?
Aqui na confraria, se você falar “EU FAÇO!”, a confraria confiará a você o desafio?
Aqui na confraria, você se sente valorizado?

Esse é o CRM mais importante: o interno. Porque antes de encantar o mundo lá fora, a
gente precisa sustentar a confiança aqui dentro.

Frases de destaque

CRM é o que você faz quando ninguém está vendo. É a prova de que você leva a relação a
sério.

Quem tem memória tem vantagem. Quem organiza, gera experiência. E quem cuida, colhe
recorrência.

Venda sem vender a alma. Venda apenas para quem seu produto será importante. Vendas
cura tudo.

Te convido para uma venda especializada, a venda saudável.

É viciante ver a gratidão das pessoas que você ajudou, pois vendeu com integridade.

Faça aquilo que você mais precisa. Se você está precisando de risadas, faça alguém rir.

Se você precisa de um abraço, abrace alguém, se você precisa de atenção, destine sua
atenção, se você precisa de indicação, indique alguém.

🧭 Fechamento – A Vida que Vale a Pena

Finalizo relembrando a pergunta que fiz no início desta palestra:

Alguém lembra qual foi essa pergunta?

A pergunta que fiz e pedi reflexão sobre ela foi:

O que te motiva a sair da cama todos os dias?

Mesmo sem conhecer a maioria de vocês, vou me adiantar e responder parte desta
pergunta:

Saímos de casa todos os dias e enfrentamos todos os desafios para fazer a vida valer
a pena.

Vá onde for, faça o que fizer, seja o que quiser, trabalhe onde quiser, mas pratique o hábito
da busca incessante de fazer a vida valer a pena.

Tudo aquilo que você vender, tudo aquilo que você ganhar, tudo aquilo que você conquistar
só terá sentido se, ao final de tudo, a vida valeu a pena.

Mesmo que você não se transforme num Pelé, tenha brio, trabalhe com emoção. Busque a
intensidade, pratique a persistência. Explore a sua natureza e o dom que Deus lhe deu.
Entregue sempre o seu melhor, se especialize e vá até o seu limite. Depois me diga se não
valeu a pena. Saiba entrar e sair em qualquer situação, se relacione com quem define, fuja
de quem se contenta com pouco. Você pode e consegue fazer a diferença na sua área de
atuação, seja ela qual for.

Lembre-se, o galego sai todos os dias de casa sem saber se vai obter sucesso nas vendas.
Mas ele põe o pé na rua com a certeza de que vai até o seu limite de possibilidades. Ele
sabe que não pode e não vai desistir após as primeiras recusas. Ele conhece o terreno em
que pisa. Para o galego, as ruas são semelhantes às quatro linhas do campo em que Pelé
foi rei. Ele conhece os atalhos para não retornar para casa desmotivado. Cada conversa é
um aprendizado e impulso para vender e deixar o cliente satisfeito e ansioso pela próxima
visita.

Portanto, busque seu propósito, ache o seu caminho e faça tudo com excelência.