📌 Por: Adriano Cunha – Fundador do Café com Vendas

No sábado, 12 de abril de 2025, o Café com Vendas viveu seu 24º encontro, e o que era só mais uma manhã de sábado em Fortaleza virou um palco de descobertas, provocações e transformações reais. O local? Empório de Fátima Delicatessen, em Fortaleza – CE. Mas a mágica não foi o espaço que absurdamente comportou 40 cafeinados energizados. Foi o espírito.

Chegar cedo, aparecer. Ficar até o fim, se transformar

Adriano Cunha⁺ abriu o encontro como quem gira uma chave: não era uma palestra, era um lembrete vivo. Chegar cedo não é sobre horário, é sobre presença. Não é sobre ser pontual, é sobre chegar antes, ser visto, conectar, pois o networking mora na ociosidade. É pedir o café com antecedência, porque pontualmente acontece o brinde do primeiro gole, e quem foi apenas pontual, muitas vezes ainda está sem café na mão. Foi a primeira vez do brinde, uma sacada inteligente do Adriano Cunha⁺ para despertar, de forma leve e simbólica, o valor de estar preparado, e não apenas presente. Ficar depois não é sobre agenda, é sobre
profundidade. As conversas mais marcantes do Café não nascem no roteiro, mas nos bastidores, nos sorrisos tímidos, nos abraços apertados e nas ideias que surgem enquanto o café ainda está quente.

Quando o bastidor vira palco

Com naturalidade e força, vários nomes surgiram como protagonistas dos bastidores: Amanda, Cláudio, Marcelo, Charles, Dandara, e tantos braços se levantaram que dificultou registrar todos os nomes. Um sinal claro de que o protagonismo está espalhado, e não concentrado. Gente que não só participa, mas constrói. Cada um compartilhou como se envolver com os bastidores fez o Café com Vendas deixar de ser um encontro e virar experiência. Eles não só estavam lá, eles fizeram acontecer.

E ali, diante de todos, Adriano Cunha⁺ fez o que poucos líderes fazem: deu palco para os bastidores. Reconheceu com honra quem cumpriu suas promessas, quem vestiu a camisa sem precisar ser lembrado. E ensinou com clareza um princípio da nossa confraria: palavra tem peso, palavra tem valor. Aqui, quem faz a sua parte é tratado como rei ou rainha, recebe aplausos, visibilidade e confiança. Porque sabemos que isso não é comum no mercado, e exatamente por isso, valorizamos.

Valdo: a leveza que ensina mais que um quadro branco

Provocado por ver os nomes dos bastidores sendo mencionados com tanta honra, Valdo Melo pediu a palavra. E ali, no improviso intencional, ou será que foi ensaiado nos bastidores com Adriano Cunha⁺?, puxou uma dinâmica que fez todo mundo rir, pensar e aprender.

Com um toque de humor e profundidade, ele provocou os participantes com uma pergunta inusitada: qual atitude você precisa ter para vender tecido? E se for terreno? Ou cocada? A resposta não estava no produto, estava em você. Na postura, no olhar, na escuta, na proposta, na coragem, no conhecimento. Foi leve, mas ficou.

A energia estava no auge. O grupo inteiro atento, rindo, anotando, refletindo. E foi nesse clima que Adriano Cunha⁺, conduzindo como um verdadeiro líder servidor, atento, presente e sempre pronto para provocar e treinar, preparou o ambiente para a contribuição de Elienai.

Elienai Luz: Atitude Positiva e Resiliência como armadura do
vendedor de verdade

Elienai começou sua fala com uma convicção que não precisava de slide. Bastava a presença. Ele lembrou que todos somos vendedores, da nossa ideia, do nosso nome, da nossa presença.

Destacou que a atitude positiva nasce da preparação mental. Um cérebro nutrido por ambientes certos e padrões construtivos gera uma alma forte. E com isso, vem a resiliência: não como resistência seca, mas como arte de atravessar a adversidade com
propósito.

Frases como:

  • “Não existe plano B. Faça o plano A dar certo.”
  • “A palavra tem peso. E compromisso tem valor.”
  • “Seja interessante sem ser interesseiro.”
  • “Seja um solucionador de problemas.”

… não foram ditas para serem aplaudidas. Foram ditas para serem vividas.

Continuidade da mensagem: a palavra tem poder

Dando continuidade ao conteúdo de Elienai, Adriano Cunha⁺ não apenas reforçou o poder da linguagem propositiva, mas ampliou a reflexão. Trouxe para a mesa um olhar prático e profundo sobre como essa comunicação positiva se estende muito além do mundo das vendas: ela alcança a vida pessoal, os relacionamentos familiares, o ambiente profissional e até mesmo o esporte.

Com exemplos simples e marcantes, ele mostrou como muitas vezes reforçamos mensagens negativas sem perceber. “Filho, não deixe a mochila na sala”, melhor dizer onde “Não existe plano B. Faça o plano A dar certo.” “A palavra tem peso. E compromisso tem valor.” “Seja interessante sem ser interesseiro.” “Seja um solucionador de problemas.” colocá-la? “Filha, cuidado com o copo”, que tal orientar com clareza sobre o que se espera? “Amor, não deixe a toalha molhada sobre a cama” parece uma orientação, mas ainda carrega negação. Que tal trocar por “Amor, estenda a toalha no banheiro”?. No futebol, ao gritar “sem falta!”, o foco acaba sendo a própria falta, o jogador adversário pensa em cavar uma falta, o árbitro leva o apito a boca certo de que ali terá uma falta, e como uma premonição, a falta acontece. Que tal gritar “só bola” para o seu marcador e veja todos direcionarem a atenção para a bola! Esses pequenos comandos revelam como a forma de falar interfere diretamente no resultado.

Foi uma aula aplicada sobre como a forma como falamos molda a forma como vivemos

“Não pense num elefante azul”, e todo mundo pensou.

Adriano Cunha⁺ retomou a condução com uma dinâmica simples, e profundamente reveladora. Pediu: “Não pense num elefante azul voando devido as orelhas grandes abanando.” O que aconteceu? Todos pensaram.

Ali estava a deixa perfeita para introduzir, ou melhor, demonstrar na prática, o conceito de linguagem propositiva. Em vez de dizer o que não quer, diga o que quer. Porque o nosso cérebro precisa de direção, não de negação.

Foi aí que surgiram depoimentos como o de Marcelo Rezende, que superou a introspecção para falar diante de 300 pessoas, e de Ryan Paiva, que contou como evita termos negativos nas vendas, guiando o cliente com leveza para decisões melhores. Ryan emendou com uma das marcas do Café: o treinamento “Nunca Negue o Palco” ministrado pelo Adriano Cunha⁺. Foi isso que permitiu que ele se levantasse e assumisse o protagonismo dessas pequenas, mas poderosas, interações. Aqui, ninguém precisa esperar ser chamado. Aqui, a gente se levanta e convida os outros a subir também. Porque palco não é pedestal. Palco é oportunidade.

Erre logo, para aprender rápido

Antes do encerramento, um último ritual mexeu com a vulnerabilidade do grupo. Adriano Cunha⁺ conduziu uma rodada chamada “O que faremos a partir de hoje?”, onde cada participante foi convidado a assumir algo novo, mesmo que arriscado. A provocação era clara: errar não é pecado. É parte do jogo.

Quem erra rápido, aprende antes. Quem experimenta com coragem, cresce com consistência. A cultura da Criatividade e Experimentação pulsa em cada canto, e nesse ritual, ficou claro que o Café com Vendas não celebra perfeição, mas movimento.

Encerramento: O Rito da Passagem do Líder

Para fechar, o último gole, Adriano Cunha⁺ trouxe a história de Michel. Não como fábula, mas como espelho. Cada um ali se viu diante da escolha: vou assumir a liderança da minha jornada, ou esperar que alguém me diga que já é hora?

O Café com Vendas #24 terminou como começa a jornada de todo líder: com silêncio interno, inquietação e um convite. Um convite que não exige resposta na hora, mas exige coragem depois.

Me conte, cafeinado… Você vai esperar o chamado ou vai construir o seu próprio palco?


️✍️ Este conteúdo foi construído com base nos olhares múltiplos da confraria:

Adriano Cunha⁺ (condução);
Elienai Luz (palestrante convidado);
Marcelo Rezende, Dandara e Augusto (cafeinados que contribuíram com resumos e
reflexões).

Cada palavra escrita aqui é reflexo de algo vivido, falado e sentido por quem esteve presente.

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1Comentário

  • Lucas Ângelo Dallarosa, 18/04/2025 @ 19:03 Reply

    Conteúdo riquíssimo, momento ímpar viver o café com vendas.

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