📌 Por: Adriano Cunha – Fundador do Café com Vendas

Há algum tempo, um mestre presenteou seu aprendiz com quatro pérolas. 

— “Não são qualquer pérola”, disse. “São raras. Entregarei uma por semana. Ao final do mês, você terá quatro.”

O aprendiz, animado, recebeu a primeira com alegria. Guardou no bolso da calça e seguiu o dia. 

À noite, quando foi procurar, percebeu que havia sumido. Talvez tenha escorregado no banco do ônibus, talvez tenha caído no chão da padaria. Nunca soube. 

Primeira pérola… perdida.

Na semana seguinte, recebeu a segunda. Desta vez, deixou sobre a mesa. 

“Assim eu não esqueço”, pensou. 

No outro dia, a casa havia sido arrumada. A pérola, levada com os papéis. 

Segunda pérola… recolhida, por engano.

Na terceira semana, o aprendiz decidiu que seria diferente. 

“Essa eu vou guardar bem!” 

Colocou em uma caixa pequena, que depois escondeu dentro de outra, e outra. 

Guardou tão bem… que esqueceu onde. 

Terceira pérola… esquecida.

Na última semana, o mestre lhe entregou a quarta pérola. 

O aprendiz, já cabisbaixo, segurou a pedra com cuidado, e disse: 

— “Obrigado… mas de que adianta essa aqui, se as outras três eu perdi?”

O mestre sorriu e, do bolso, tirou um pequeno cordão de couro. 

— “Este é o segredo”, disse. “O cordão é o processo. O método.” 

“Uma pérola é só uma pedra solta, até você conectá-la. Sem o cordão, o valor se perde.  Com ele, tudo se alinha. Tudo se transforma em colar.”

A diferença entre um monte de pérolas soltas e um colar que emociona, inspira e transforma está no cordão. 

E sabe onde esse cordão é construído?

Imagina que cada encontro, cada reunião, cada insight do Café com Vendas seja como receber uma pérola. 

Você vai lá, participa, ouve algo que mexe contigo. Uma frase. Um exemplo. Um desafio. 

Pérola.

E aí vem o problema.

A primeira pérola você achou incrível, mas deixou passar. 

Disse que ia aplicar, mas não anotou. Não compartilhou. Não agiu. 

Caiu do bolso. Perdeu.

Na semana seguinte, outra pérola. 

Um aprendizado novo, uma provocação que te deu até arrepio. 

Mas você saiu com pressa, entrou em outra rotina, e aquela ideia… 

Foi levada com a poeira da semana.

Na terceira, você decidiu guardar aquilo com mais zelo. 

Até anotou no caderno. Escreveu bonito. 

Mas nunca mais abriu a página. 

Guardou tão bem que esqueceu.

E então, na quarta pérola, você entendeu: 

Não é só sobre o que você recebe. É sobre o que você faz com isso.

A diferença entre um monte de pérolas soltas e um colar que emociona, inspira e transforma está no cordão. 

E sabe onde esse cordão é construído?

Na atitude.

Nos bastidores. 

No grupo do bastidor. 

Na responsabilidade compartilhada. 

No processo. 

No propósito que amarra cada reunião, cada lição, cada nome que se senta naquela roda.

Participar do Café é receber pérolas. 

Estar no bastidor é entender como tudo se conecta.

É transformar momentos soltos em algo que tem brilho, continuidade e valor real.

Moral da história:

As pérolas são bonitas sozinhas. 

Mas quando conectadas com intenção e método… 

Viram colar. Vira identidade. Vira cultura.

E você? Vai continuar perdendo pérolas? 

Ou vai segurar esse cordão com a gente?

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